Robôs e a Medicina

Robôs e a Medicina: Foco na Humanização

Os robôs e a medicina já são parceiros há alguns anos. Cirurgias são cada vez mais assistidas por elementos robóticos que ajudam na precisão e eficácia. O que ainda não é muito explorado e vem crescendo de forma exponencial, são os robôs atendentes.

Robôs e a Medicina
Robô BayMax é um robô ficcional enfermeiro.

A realidade em que robôs como o BayMax (Marvel) poderão auxiliar pessoas na área da saúde não está longe. Claro que ainda não existem robôs que podem avaliar de forma precisa e fazer primeiros socorros, mas os robôs e a medicina estão andando cada vez mais na mesma direção: conforto e maior cuidado com os pacientes.

Tecnologia X Eficiência

Primeiramente, os robôs e a medicina integrados a dispositivos pode facilitar a rotina hospitalar. Em um ambiente em que a enfermeira não precise usar um interruptor para acender as luzes ou se preocupar com a temperatura ambiente, economiza tempo em questões que não estão diretamente ligadas à enfermagem. 

Na automatização não entra apenas o fator eficiência. A redução de contato com materiais diminui os riscos de contaminação e proliferação de germes.  Dessa forma, o paciente se sente mais seguro em seguir com seu tratamento, sem pensar em possíveis infecções. Trazendo mais confiança no seu espaço, a tendência é fidelizar pacientes.

O que são robôs atendentes?

São robôs que recepcionam, dão informações, reconhecem rostos e podem tornar o primeiro contato do paciente uma experiência personalizada. As possibilidades para os usos dessa tecnologia vão desde a organização da sala de espera até a interação com crianças.

O atendimento feito por robôs pode ser personalizado, dando informações a respeito de serviços e novos procedimentos. A eficiência atribuída ao atendente humanoide não é à toa; sua programação pode otimizar os processos de chegada e encaminhamento para consultas.

O que os robôs e a medicina terão em comum?

Além de interagirem de forma natural para atender, os robôs já tem histórico de atuação em hospitais na ala infantil; trazendo entretenimento, informações didáticas e trazendo calma na hora de procedimentos.

A enfermagem (área que é grandemente desvalorizada) poderá ser mais focada nos procedimentos e menos na parte de organização. Um robô humanoide pode dar opções ao médico,coletando dados que serão passados a uma enfermeira que já saberá exatamente quais procedimentos são necessários para aquele paciente, sem que seja necessário o uso de papel nesse processo; assim, tudo é online.

Consultas por telepresença

Já é possível realizar consultas simples via videoconferência. Essa possibilidade abre para hospitais o aumento na disponibilidade de médicos que poderão estar em mais de um hospital por dia, assim otimizando todo o processo.

A tendência é que cada vez mais haja uma mistura entre o atendimento presencial e virtual quando se trata de consultas. Ao perceber uma anormalidade, o paciente pode fazer uma triagem virtual para apenas depois marcar uma consulta ao vivo se o problema não puder ser solucionado.

Assim,essa solução pode trazer mais acessibilidade, uma vez que serão mais médicos disponíveis em cada hospital. O sistema público de saúde pode se beneficiar dessas novas tecnologias de forma ampla.

E a humanização?

A utilização de robôs humanoides e outras tecnologias não trará a extinção da humanidade na área da saúde, pelo contrário. Quanto mais tecnologia existir, mais os profissionais da área serão empurrados a fazer os serviços humanizados que requerem empatia, criatividade e compaixão.

A tecnologia só substituirá aquele profissional desinteressado, que nada quer mudar ou inovar. O trabalho robótico (repetitivo, mecanizado e insalubre) será substituído por robôs. Todo o resto necessita de um toque de humanidade, para que os pacientes se sintam cuidados e compreendidos.

Em resumo, o objetivo geral dessa revolução em tecnologia na área médica é simplesmente uma forma de proporcionar aos profissionais da saúde a chance de exercerem suas profissões em áreas em que apenas humanos possam atuar.

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